Esta semana completa duas quinzenas sem pagamentos, por parte do Governo do Estado, aos produtores integrados ao Programa do Leite. O somatório das dívidas do Estado com a cadeia produtora prejudica a pecuária potiguar e leva insegurança econômica para os pequenos municípios onde o dinheiro do programa movimenta o comércio local.
Preocupada com a situação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern) espera que o governe regularize o mais rápido possível a inadimplência. “Essa questão deve ser resolvida logo, afinal, a Assembleia Legislativa já aprovou o remanejamento de verbas para esse fim. Os produtores merecem uma resposta”, cobrou o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira.
De acordo com Vieira, o Programa do Leite também é um alento para os produtores rurais que estão sofrendo com a chamada Seca verde, que se alastra no RN. “Temos que lembrar aos governantes sobre a seca verde e sobre como o Programa do Leite ajuda nos negócios nessa época já tão difícil para a nossa agricultura. Aguardamos uma notícia positiva por parte do governo”, pediu Vieira.
Programa no RN
Nos últimos anos, estimulado pelo projeto, foram criadas indústrias de laticínios que abastecem diariamente o programa do leite com a distribuição de 155 mil litros. 25 usinas participam da iniciativa, que leva o produto para as cidades e o campo potiguar, beneficiando, direta e indiretamente, mais de 500 mil pessoas.
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