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domingo, 3 de outubro de 2010

Sem dificuldades, Casagrande é eleito no primeiro turno no ES



Renato Casagrande (PSB) em local de votação na manhã deste domingo (3)

À frente dos adversários desde o início da corrida eleitoral, Renato Casagrande (PSB) não enfrentou grandes dificuldades para se eleger governador do Espírito Santo. A legenda acabou ganhando o apoio do governador Paulo Hartung (PMDB), formando aliança ampla com o PT e mais onze partidos.
Por volta das 20h25, com 99,89% dos votos já apurados, Casagrande liderava a disputa no Espírito Santo com 82,3% dos votos. Luiz Paulo (PSDB) aparecia em segundo lugar com 15,5% e sem chance matemáticas de levar a disputa para o segundo turno.

Em terceiro estava Brice Bragato (PSOL) com 2,09% dos votos, seguida por Advogado Dr. Gilberto (PRTB) com 0,11%.

“Minha prioridade é que o Espírito Santo seja o primeiro Estado do país a extirpar a pobreza. Vamos priorizar oportunidades em todas as áreas, em especial humanizar o atendimento na Saúde, desenvolver um bom trabalho na Segurança Pública com ações integradas entre todas as áreas e gerar oportunidades de desenvolvimento na educação básica e profissional”, afirmou o governador eleito.

O governador eleito foi recebido pela população e por militantes em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) e segue em carreata para a Praia de Camburi, na Capital. Na próxima semana, Casagrande informou que dará início à formação de sua equipe de transição.

Em uma campanha de poucas polêmicas, a popularidade do atual governador, que chegava a 68% de ótimo e bom em julho, ajudou a levar seu candidato ao Palácio Anchieta, sem surpresas.
Senadores

As duas vagas capixabas para o Senado também foram definidas. Foram eleitos os candidatos Ricardo Ferraço (PMDB) e Magno Malta (PR).

Por volta das 19h25, com 97,92% dos votos já apurados, Ferraço liderava com 44,53%, seguido por Malta com 36,69%.

Rita Camata (PSDB) com 10,80% e Professor Renato (PSOL) com 7,97% não tinham mais chances matemáticas de conseguir uma vaga no Senado.
Biografia de Casagrande

Renato Casagrande, 49, é natural de Povoação, ao sul do Espírito Santo. Formou-se em engenharia florestal em 1983 e em direito em 1991. Foi militante do PC do B durante a ditadura militar e já foi filiado ao PMDB. Foi secretário de Desenvolvimento Rural de Castelo (ES). Em 1987, filiou-se ao PSB. Em 1990, foi eleito deputado estadual pelo partido.
Dados do governador eleito
Nome Renato Casagrande (PSB)
Data de nascimento 03/12/1960
Escolaridade Superior completo
Ocupação Senador
Patrimônio R$ 564.090

* Ficha do candidato

Em 1994 é indicado pelo PSB para compor juntamente com Vitor Buaiz do PT, a chapa vitoriosa ao governo do Estado, na condição de vice-governador. Em janeiro de 1995 assume o cargo de secretário de Estado da Agricultura. Foi vice-governador do Estado de 1995 a 1999, na gestão Vitor Buaiz (PT). Em 1998, disputou o governo contra o candidato tucano José Ignácio Ferreira.

De abril de 1999 a outubro de 2001, Renato Casagrande exerceu o cargo de secretário de Meio Ambiente do município da Serra, região metropolitana da Grande Vitória. Em 2002, foi eleito deputado federal pelo PSB. É Secretário Geral da Comissão Executiva Nacional do partido desde 2000. Foi o primeiro líder da bancada do PSB a ser reeleito na Câmara Federal nos exercícios de 2005 e 2006. Em 2006 a população capixaba o elegeu senador.

Propostas
Investir em tecnologia, atenção humanizada e qualificação dos profissionais de saúde para garantir atendimento eficiente a todos os capixabas
Garantir investimentos federais na modernização dos portos e rodovias e na construção do novo Aeroporto de Vitória
Apoio aos municípios na oferta de educação infantil e fundamental de qualidade, cursos profissionalizantes em todos os 78 municípios
Violência será enfrentada com policiamento e ações preventivas, com inclusão social, emprego e renda, programas educativos, mobilização comunitária e valorização dos cidadãos
Prestar contas de todos os atos administrativos e criar instrumentos para que a população possa fiscalizar a aplicação do dinheiro público

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