Falar mal da escola pública no Brasil é quase um lugar-comum. O país avançou na universalização das matrículas, mas ainda há muito por fazer quanto à qualidade do ensino. Os indicadores de desempenho, reprovação e evasão não são nada bons.
Entre o 1º e 4º ano, a rede pública atingiu a média de 4,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Do 5º ao 8º ano, a média nacional foi inferior a 4,5.
Segundo a PNAD 2008, 52,9% dos jovens brasileiros de 19 anos não conseguiram concluir o Ensino Médio e 38,5% dos jovens de 16 anos não terminaram o ensino fundamental.
Apenas 9,8% dos alunos do 3º ano do Ensino Médio conhecem os conteúdos e desenvolvem as competências esperadas de Matemática, percentual que chega a 24,5% em Língua Portuguesa.
A ação do governo nessa área deve ser forte e eficaz para reverter tal quadro. Como fazer para despertar o interesse dos alunos, melhorar o seu desempenho?
Entre os estudiosos, há consenso sobre os problemas: falta de qualidade provocada pela carência de bons professores, de boa gestão educacional, de currículos modernos e de orçamento adequado. Desafios enfrentados pelo governo Serra nos últimos três anos e meio, às vezes diante de forte resistência de alguns setores.
Em 2009, no ensino fundamental, o estado de São Paulo atingiu o melhor nível de qualidade dos últimos quatro anos, segundo dados do Ministério da Educação. Esse resultado é conseqüência de uma política educacional adotada pelo governo Serra que atuou em quatro eixos: currículo (com programas e ações voltadas para a sala de aula), avaliação e fixação de metas de qualidade, programa de incentivos para professores por meio de bônus por resultados e uma grande reformulação nas carreiras do magistério.
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