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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Erenice Guerra deve pedir demissão ainda hoje da Casa Civil

O nome mais forte para substituí-la é o da coordenadora-geral do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Miriam Belchior.

Depois da publicação de matérias que denunciavam a existência de casos de lobby e de tráfico de influência na Casa Civil, o Governo Federal considera que a atual chefe do Ministério, Erenice Guerra, não tem condições de enfrentar a crise provocada pela divulgação das informações. O cenário, portanto, aponta para a saída imediata da ministra, que pode deixar o cargo ainda nesta quinta-feira (16).

O nome mais forte para substituí-la é o da coordenadora-geral do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Miriam Belchior, numa lista em que também figuram o chefe de Gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, e os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Belchior é vista como uma "solução caseira", de alguém que já trabalha dentro da Casa Civil e tem perfil discreto, além de contar com a confiança do presidente Lula. Antes da saída de Dilma Rousseff do comando da pasta, Lula chegou a analisar a sua indicação, mas cedeu aos pedidos da hoje candidata do PT à Presidência por Erenice.

Segundo o jornal Folha de São Paulo apurou, o governo espera que Erenice peça demissão ainda hoje. O presidente continua mantendo sua confiança na ministra e lhe dá o benefício da dúvida diante das acusações publicadas nos últimos dias, mas avalia que há muitos familiares dela envolvidos em caso de lobby passando pela Casa Civil, o que torna sua situação "insustentável".

Entenda o caso
Segundo informações da reportagem da Folha, uma empresa de Campinas confirma que um lobby opera dentro da Casa Civil da Presidência da República e acusa o filho de Erenice Guerra, Saulo, de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Erenice também teria atuado, segundo reportagem publicada na revista "Veja", para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de propriedade de seu outro filho, Israel.

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