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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Preservativo encontrado em lata de molho de tomate

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou a Unilever a indenizar uma consumidora que encontrou um preservativo na lata de extrato de tomate. O valor da indenização, por danos morais, será de R$ 10 mil.

A autora da ação narrou que depois do almoço foi retirar da lata o que havia sobrado do extrato de tomate da marca Elefante. Percebeu um pouco de mofo na lata e mexeu mais um pouco no conteúdo, quando encontrou um preservativo masculino enrolado no meio do molho. Ela afirmou ter usado um pouco do extrato para o preparo de almôndegas e que após a localização do objeto, ela e a família se sentiram nauseados, inclusive com vômitos.

Indignada com o ocorrido, ela procurou o fabricante. Através de ligação telefônica, a empresa disse que iria substituir a lata por outra e que a consumidora procurasse os seus direitos.

A autora levou o produto até a sede da Univates, em Lajeado, para análise. Com o laudo em mãos, a consumidora entrou com uma ação na Justiça.

A empresa alegou que todo o processo de produção e embalagem do produto referido é automatizado, não havendo contato humano.

No entanto, o Juiz João Gilberto Marroni Vitola descreve na sentença que a empresa não negou a existência de profissionais que acompanham o processo e que podem intervir a qualquer momento em razão de algum descontrole no programado.

Na sentença, o juiz afirmou que os danos morais causados à autora são evidentes, “à medida que passou por momento de profundo desgosto, inclusive tendo sido afetado o restante da família após a refeição e diante da cena grotesca enfrentada”.

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