Médicos que utilizaram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para cursarem a faculdade poderão pagar a dívida exercendo a profissão em Municípios com carência no setor. Esses profissionais que ingressarem em equipes do programa Saúde da Família poderão abater 1% da dívida por mês de trabalho – ao final de oito anos e quatro meses, a dívida estará quitada. A informação foi publicada na Portaria 1.377 do Diário Oficial da União desta terça-feira, 14 de junho.
Casos em que o profissional opte pela residência médica em uma especialidade prioritária do Sistema Único de Saúde (SUS), o prazo de carência do financiamento será estendido por todo o período da residência, que dura, em média, dois anos.
A medida faz parte de um plano estratégico para atrair médicos para regiões onde existe insuficiência de profissionais. O Ministério da Saúde anunciou que no prazo de 30 dias deverá divulgar a lista com os Municípios e as especialidades médicas prioritárias do SUS.
A escolha desses Municípios deve atender a itens como o porcentual da população sem plano de saúde; renda por habitante; número de moradores em extrema pobreza; beneficiários do Programa Bolsa Família; parcela da população que reside na área rural e oferta de leitos hospitalares.
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