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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tragédia Escolar no Rio de Janeiro

Um homem armado invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, na Rua General Bernadino de Matos, em Realengo. Ele fez vários disparos, que teriam atingido pelo menos 15 crianças. Há quatro mortos. Seguno o Detro, o atirador seria Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno do colégio. A assessora de comunicação da Polícia Militar, tenente-coronel Ibis Silva Pereira, confirmou a morte do atirador.

O primeiro policial a chegar ao local foi um soldado da Polícia Militar que dava apoio a fiscais do Detro que faziam uma operação contra vans piratas no local. O policial foi atraído pelos gritos de um aluno baleado pelo invasor. Ele entrou na escola e trocou tiros com o criminoso. Bombeiros levaram as vítimas para dois hospitais da região, um deles o Hospital Albert Schweitzer.

O gari Dorival Porto Rafael, que se encontrava na escola no momento do tiroteio, contou que o homem armado entrou em uma sala da oitava série, onde cerca de 40 alunos assistiam à aula de português.

- Ele entrou na escola dizendo que daria uma palestra. Foi para uma sala da oitava série, que fica no primeiro andar, e sem falar nada tirou uma pistola da bolsa e começou a atirar. A polícia chegou, e ele tentou subir para o segundo andar, quando viu que estava cercado, deu um tiro na cabeça. Nenhum funcionário pode se aproximar, apenas a polícia está no local – contou em entrevista por telefone.

Uma multidão de pais e curiosos cerca a escola. A Rua General Bernadino de Matos, onde fica a unidade de ensino, está fechada. Há muito choro e desespero porque os familiares não têm informações sobre o que aconteceu. Durante a confusão, muitas crianças fugiram.

Maria do Carmos Pereira, que mora perto da escola, disse à GloboNews TV que ouviu muitos disparos:

- Foram muitos tiros. Não sei precisar quanto tempo, mas acho que uns cinco minutos. Há muitas ambulâncias e carros da polícia aqui – afirmou.

Outro vizinho, Marcelo Alves, disse que viu crianças com tiros na cabeça:

- Estava chegando em casa por volta de 8h10m e vi a confusão em frente à escola. Vi várias crianças, entre dez e 15, saindo baleadas. Pelo menos três eu vi que estavam com tiro na cabeça. Posso dizer que parecia que estavam mortas. E como a ambulância estava longe, as crianças estavam saindo nos braços dos pessoas e dos policiais. Muitos foram pro hospital no carro da polícia e em carros particulares – disse Marcelo Alves, segurança de 50 anos que mora a cerca de 100 metros da escola.

A Secretaria municipal de Educação ainda não se pronunciou sobre o caso, mas informou que representantes do órgão foram para a escola para apurar o ocorrido e tomar providências necessárias. A Secretaria de Segurança também não se pronunciou sobre o caso.

Fonte: O Globo

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