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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Garibaldi diz que relacionamento do PMDB com o PT não é fácil

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, admitiu ontem a dificuldade de relacionamento do PMDB com o PT na discussão para o segundo escalão do governo.

"Acho que o relacionamento do PMDB com o PT, até agora, não tem sido muito fácil. Mas não acredito que a situação vá se agravar. Temos aí o início do ano legislativo", frisou. "Não acredito que se verifiquem atritos maiores neste período. A tendência é realmente amenizar", acrescentou Garibaldi, durante a solenidade de posse do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild.

Desde o início do governo Dilma Rousseff, os atritos entre PMDB e PT têm sido constantes, devido à disputa por cargos do segundo escalão. Levantamento divulgado ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra, no entanto, que o governo ignorou a trégua com o PMDB e já nomeou 208 cargos de segundo escalão.

Garibaldi Filho explicou que as indicações para cargos no segundo escalão que envolvem "DNA político" têm sido feitas sem consulta aos partidos, ou seja, cada um indica o seu candidato. No caso do INSS, o ministro afirmou que não discutiu a indicação de Hauschild com o PT.

"Como acredito que outras presidências não tenham sido discutidas com o PMDB. Na verdade, a indicação de um presidente às vezes é meramente técnica, e isso tem acontecido com frequência. Mas as que recebem um componente político, um DNA político realmente tem sido feito sem o cruzamento de informações dos partidos. Cada um indica o seu candidato", afirmou Garibaldi.

Jornal de Fato

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